Nota do CECOM aos Comitês de Risco dos Institutos, Unidades e Órgãos da Unicamp

É de conhecimento geral que a pandemia por COVID-19, declarada pela OMS em 11/03/2020, encontra-se em momento crítico em muitos países do mundo. O Brasil, em especial, se tornou o epicentro da pandemia mundial completando recentemente 2 semanas na primeira posição quanto ao número diário de mortes por COVID19 (ultrapassou os EUA no dia 5/3/21), e também de casos novos. Dentro do país, o Estado de São Paulo também tem apresentado aceleração nestes indicadores; em 21/3/21 representava quase um quinto (19,2%) do número de casos novos da doença no Brasil, e quase um quarto (23%) do número de óbitos.Da mesma forma está o município de Campinas, atrás apenas da capital em número de casos e óbitos de São Paulo.

Últimos dados oficiais da Secretaria Municipal de Campinas mostram dados igualmente preocupantes de ocupação plena de leitos municipais de UTI COVID-19, 98% de leitos estaduais, e 96% de leitos da rede privada. Como fator preocupante adicional, as variantes britânica e brasileira do coronavírus foram identificadas em testes coletados em pacientes da região e enviadas ao Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, vinculado à Universidade de São Paulo (USP) e identificadas pela Força Tarefa de Testes da Unicamp. Antes de uma nova variante do coronavírus ser identificada em Campinas, isso já havia ocorrido em outras três cidades do interior de São Paulo: Araraquara, Jaú e Águas de Lindóia, localizada no Circuito das Águas, próxima à Região Metropolitana de Campinas (RMC).

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