Vacina contra COVID-19

Novas Regras da Vacinação contra a COVID-19 – 2025

A partir de 2025, o Ministério da Saúde implementou novas diretrizes para a vacinação contra a COVID-19.  A principal mudança é a inclusão como vacina de rotina no calendário vacinal de gestantes e idosos. 

De acordo com o público atendido pelo CECOM especificado na Resolução GR-047/2023, de 17/11/2023 e as novas diretrizes do Ministério da Saúde, ficam definidos dois grupos para vacinação contra covid–19: 


Preciso agendar a vacina?

Necessário agendar através deste link: https://agendamento.cecom.unicamp.br

Horário: Segunda à sexta-feira das 8h00 às 17h30 (exceto feriados).
Local: Cecom-Campinas – Recepção da Clínica Médica – Retire uma senha ao chegar.


Quadro 1: Pessoas imunocomprometidas

– Pessoas transplantadas de órgão sólido ou medula óssea
– Pessoas vivendo com HIV
– Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticóide em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais
– Crianças de até 10 kg que receberam 2 mg ou ou mais de prednisona por dia, por mais de 14 dias
– Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levem à imunossupressão
– Pessoas com erros inatos de imunidade (imunodeficiências primárias)
– Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise
– Pacientes oncológicos que realizam ou realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico e estão em acompanhamento
– Pessoas com neoplasias hematológicas
– Para esses casos, é necessário documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e apresentação de qualquer documento que demonstre ou traga informações sobre a patologia ou grupo a que pertence.
Pessoas dos grupos especiais imunossuprimidas devem levar laudos médicos que apontem imunossupressão listadas, conforme o caso.

Quadro 2: Pessoas com comorbidade

– Diabetes mellitus
– Pneumopatias crônicas graves
– Hipertensão arterial resistente (HAR)
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
– Insuficiência cardíaca
– Cor pulmonale e hipertensão pulmonar
– Cardiopatia hipertensiva
– Síndromes coronarianas
– Valvopatias
– Miocardiopatias e pericardiopatias
– Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas
– Arritmias cardíacas
– Cardiopatias congênitas em adultos
– Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
– Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
– Doença renal crônica
– Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
– Obesidade mórbida (IMC maior ou igual a 40)
– Síndrome de Down e outras trissomias
– Doença hepática crônica

Grupos NÃO prioritários:

  • População geral a partir de 5 anos até 59 anos, sem nenhuma dose: Recebe uma dose.
  • População geral a partir de 5 anos até 59 anos, que recebeu uma ou mais doses: Não recebe nenhuma dose.

Grupos prioritários ainda não vacinados:

  • Idosos, gestantes e puérperas receberão, além das 2 doses do esquema primário, 1 dose de reforço após 6 meses.
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 5 anos de idade nunca vacinadas receberão 3 doses da vacina recomendada para a idade e uma dose de reforço, sendo o intervalo:
    • 4 semanas: entre a 1ª e 2ª dose.
    • 8 semanas: entre a 2ª e 3ª dose.
    • 6 meses: entre a 3ª dose e o reforço.

Informações importantes:

  • Administração simultânea com outras vacinas, medicamentos ou imunobiológicos: As vacinas podem ser administradas simultaneamente ou a  qualquer momento antes ou depois de outras vacinas (atenuadas ou inativadas), EXCETO COM A VACINA CONTRA A DENGUE.
  • Quando administradas simultaneamente, as vacinas devem ser injetadas em locais separados, preferencialmente em extremidades diferentes.
  • Doadores de sangue que tiverem sido vacinados contra a covid-19: devem aguardar 7 dias após a vacinação.
  • Doenças febris agudas (moderadas ou graves): deve-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não atribuir à vacina as manifestações da doença.
  • Infecção recente por SARS-CoV-2: aguardar quatro semanas da resolução do quadro clínico ou diagnóstico de infecção assintomática para seguir com a vacinação.

Informação atualizada em 22/01/2025.